500 Mondial (1955)
Em 1954, a Ferrari lançou o 500 Mondial, sendo o seu nome uma
forma de assinaral os títulos mundiais conseguidos por Ascari em 1952 e 1953.
Cada um dos 4 cilindros do novo automóvel de competição tinha cerca de 500
centímetros cúbicos, o que justificada a primeira parte da sua designação. Com
belas carroçarias tipo “Barchetta”, os 500 Mondial proporcionaram aos seus
pilotos, na sua maioria, de equipas privadas, um automóvel competitivo,
sobretudo na categoria Sport até 2.000 c.c.
Este exemplra em particular, com carroçaria Scaglietti, foi
vendido ao piloto francês Yves Dupont, que por questões ficais, pediu à Ferrari
que o 500 Mondial ficasse com o número de chassis de um exemplar anterior.
Inicialmente previsto com o chassis 0564 MD, foi “marcado” como 0424 MD pela
fábrica. Foi entregue pintado no azul França, a cor nacional gaulesa definida
pela Association Internationale des Automobiles Club Reconus. Ao participar nas
12 Horas de Hyères, Dupont em equipa com Birac, teve problemas de motor. Após
uma reparação na fábrica participou no rali “Liége-Roma-Liége”, mais uma vez
dividindo a condução com Birac.
Após este evento, o 500 Mondial regressou à fábrica, mas
nunca foi levantado por Dupont. Ficou na Ferrari, ficando as nas suas
instalações até 1965, quando passou a estar em exposição no Museu do Autódrmo
de Monza. Nesta altura, e como única alteração, foi pintado superficialmente,
de vermelho.
Em 2007, tendo-se em conta que se tratava de um exemplar
muito original, o proprietário na altura contratou um especialista italiano
para retirar a tinta vermelha da carroçaria. Por baixo da pintura simples,
encontrava-se o azul original. Este processo demorou três meses. Para preservar
e proteger a pintura azul, o Mondial recebeu uma camada de tinta transparente.
Fonte: Texto explicativo do modelo na exposição
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