Paisagens Linguísticas


Tomei contacto com este conceito, quando em fevereiro, participei no Evento Multiplicador dos Projetos LoCALL e TEDS, organizado pela Universidade de Aveiro (Departamento de Psicologia e Ciências da Educação.

No dia dedicado ao Projeto LoCAlL - Linguistic Landscapes for global language education in the school context, fiquei muito curioso sobre as potencialidades de uma ferramenta apresentada, a APP LoCALL, disponível para Android e IOS, e decidi avançar para saber mais sobre o tema, que me interessou enquanto Geógrafo e oferecer aos colegas que trabalham nas Bibliotecas Escolares a oportunidade de também elas e eles conhecerem este conceito e as potencialidades de aplicação em contexto de trabalho, organizando para isso uma Ação de Curta Duração, que vai decorrer no dia 20 d emaio, no âmbito das 24 Horas das Bibliotecas Escolares.

Para organizar a ACD entrei em contacto com a Lúcia Pombo, da UA, que me remeteu para a Margarida Marques que vai ser a formadora da Ação de Curta Duração. Na passada segunda-feira, fui á Universidade reunir-me com ela para falarmos sobre os pormenores. Na sequência da conversa e num contacto posterior, pediu-me algumas fotografias de Paisagens Linguísticas do território do Centro de Formação, ou seja, fotografias de Arouca, Vale de Cambra e Oliveira de Azeméis.

Foi o que andei a fazer nos últimos dias. Munido do telemóvel ou da máquina fotográfica, zás! Sempre que via alguma coisa que eu penso enquadrar-se no âmbito das Paisagens Linguísticas, fiz a respetiva fotografias, que agora vão ser enviadas para validação e posterior utilização (apenas 5 ou 6 das 55 a enviar ...)

Chegados aqui, há uma pergunta que se impõe. Mas afinal o que são Paisagens Linguísticas?

Do sitio do Projeto LoCALL, retirei um pequeno texto, em tradução livre, que explica ...

"As Paisagens Linguísticas (PL) referem-se às línguas que são visíveis à nossa volta – nos nossos bairros, centros urbanos, escolas e espaços públicos, bem como nas nossas casas. Referem-se à (in)visibilidade das linguagens em placas informativas, como nomes de ruas ou direções de trânsito, que geralmente aparecem na língua maioritária (ou nacional). Em regiões oficialmente bi e multilíngue, esses sinais serão exibidos em idiomas reconhecidos. Em áreas que atraem turistas, a informação é frequentemente apresentada em inglês e/ou talvez em outros idiomas “globais”."

Nota: As fotografias que ilustram esta entrada foram-me cedidas, como exemplos, pela Doutora Margarida Marques e são de exemplos de Aveiro e Ílhavo


 

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