O Vidro em Oliveira de Azeméis

28 de maio de 1528

Quatrocentos e noventa e um anos depois de sua Alteza Real, El Rei Dom João III, ter concedido ao espanhol Pero Moreno o privilégio da produção de vidro e sua comercialização desde a Vila de Coruche até à Galiza, aconteceu o Seminário "VIDRO Seminário Internacional História e Cultura no Desenvolvimento e na Identidade de um Povo" que decorreu no auditório da Escola Superior de Saúde do Norte da Cruz Vermelha Portuguesa, em Oliveira de Azeméis.

Foi uma organização da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e do núcleo responsável pela candidatura a "Património Cultural Imaterial da Unesco a “Tradição Vidreira e a Evolução Industrial” de forma a preservar o passado de uma indústria que laborou no concelho entre os séculos XVI e XX" e contou com a participação de especialistas em várias matérias relacionadas com o tema, de Portugal, Espanha e Itália.

De todas as intervenções, que foram genericamente de muito boa qualidade, destaco a do José Luís Vásquez de Viñas, Alcaide de Real Sitio de San Ildefonso, município da Província de Segóvia, na região espanhola de Castela e Leão e que possui, também, uma tradição vidreira, não tão antiga como a oliveirense, mas mais preservada.

Professor Martinho Oliveira, Diretor da ESAN, um dos rostos da Candidatura do VIDRO a Património Imaterial da Humanidade

O texto da Carta de Privilégio de D. João III a Pero Moreno

Joaquim Jorge, o Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, no encerramento do Seminário

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