Nostalgia

O título desta entrada tem a ver com a escolha que fiz para a caminhada desta manhã. Queria fazer e fiz, um trajeto que passasse pela Escavilheira, o lugar onde vivi durante tantos e tantos anos anos da minha vida - pelo menos de forma permanente de 1966 até 1989 ...

Por isso apeteceu-me fazer o trajeto que fiz, milhares de vezes, subindo desde o Rio Ínsua (sim, porque foi por esse nome que sempre o conheci, muito embora alguns, hoje, teimem em chamar-lhe Antuã) até à Vila, hoje Cidade.

Para poder subir, fiz um trajeto que também passou por espaços de Memória ... a memória da minha infância. O Alvão e as Ribeiras ... em Macinhata da Seixa morada dos meus Avós Maternos.

As fotografias documentam a Caminhada ...

Hora matutina ... quase todos no prédio, dormem ...

Dão-se alvíssaras ...

O Cruzeiro de Oliveira de Azeméis

Atravessar com precaução ... Faz falta uma passadeira!

Caminho de Fátima (o mesmo que Caminho de Santiago)

Portela, a caminho do Alméu ...

Não há que enganar ...

Por aqui brinquei ... Quando a minha Mãe, se juntava à minha Avó Emília e muitas vezes as irmãs, Anunciação (a minha Madrinha) e Maria (Micas), para os trabalhos agrícolas, que nós, os pequenos acompanhávamos com brincadeiras, sempre com o cuidado de ver o Comboio ...

Lá ao fundo, grandes jogos de futebol jogámos aos domingos à tarde. Os da Escravilheira, contra os do Alvão ...mudava aos cinco, acabava aos dez ...

Quase, quase a entrar na Escavilheira ...

O Ínsua a montante da Ponte da Escravilheira

Por aqui vivi durante mais de 22 anos da minha vida ... e aqui voltava frequentemente, até 2017. Casa dos Pais ...

Início da subida ...

Uma das rampas ... acima de 10%

Inclinada ... chega aos 19,4%

Hoje, é uma habitação, mas já foi um comércio de vinhos, petiscos e Mercearias ... Durante uns anos, foi uma atividade paralela dos meus Pais ... Famosas as Enguias fritas e as Caldeiradas de Enguias ou de Peixe, cozinhadas num fogareiro ... o meu Pai, foi um grande cozinheiro ...